Nutrição e Dieta

A importância dos antioxidantes, inclusive na musculação

Um dos grandes problemas estéticos do momento, o qual tem feito as pessoas repensarem suas alimentações e recorrer a uma reeducação alimentar. Este é o chamado de Radical Livre. Mas por que podemos falar que ele seja um problema estético?

As moléculas que temos no organismo, e que formam todos os compostos, órgão, tecidos etc., que temo em nosso corpo, são formadas por moléculas, e esta tem em sua órbita os elétrons. Esses elétrons necessitam sempre estar em pares. A partir do encontro de um composto com elétron desemparelhado com outro de mesma forma, formam-se as moléculas.

Como supracitado, os elétrons habitam a órbita dos compostos e das moléculas, normalmente em pares. Porém, se algum problema externo, seja este de qualquer natureza, como estresse, cigarro, atividade física intensa, entre outros, afetam os elétrons das moléculas do nosso corpo, fazendo com que alguns compostos percam elétrons tornando-se desemparelhados. Moléculas com elétrons desemparelhados são chamados de radicais livres, e podem ser problemáticos para o organismo. Quando uma molécula está com elétron desemparelhado, a tendência é buscar por outro composto ou molécula com elétrons, roubando ou se conectando a tais.

Os principais alvos dos radicais livres são as proteínas, que compõem o tecido muscular do nosso corpo; os lipídios, contidos nas membranas celulares; e, até mesmo, o nosso DNA, carga genética individual, responsável pelas particularidades de cada pessoa.

Um exemplo do poder destruidor dos radicais livres são as rugas. Por mais que a pele perca a elasticidade natural, o processo pode ser acelerado com a ajuda dos radicais livres. Quando uma molécula com elétron sem par encontra proteínas, lipídios ou o DNA, a tendência é retirar elétrons desses compostos, ou se ligar a eles, causando rupturas com as moléculas a que eles estavam ligados, o que também pode ser chamado de oxidação. Quando isso acontece, causa outro desemparelhamento de elétron, aumentando a população de radicais livres no organismo. Quando uma molécula de proteína está regularmente parelhada, como no tecido da pele, e um radical livre causa ruptura desse emparelhamento, roubando elétrons, também chamado de estresse oxidativo, o tecido ao qual pertencia o elétron é agredido, o que pode causar envelhecimento precoce da pele, problemas dentro das células, no caso dos lipídios, ou mutações genéticas, quando afeta o DNA.

Para combater tais problemas, é necessário se proteger através da alimentação. Muitos alimentos previnem e combatem os radicais livres: são os antioxidantes. Estes têm a propriedade de diminuir a quantidade de radicais livres no organismo. Os grandes heróis dessa história são as vitaminas C, A e E, enzimas, assim como a catalase, dismutase e peroxidase; coenzimas Q10, selênio, zinco, hormônio. Muitos desses são achados em grande quantidade nas frutas, hortaliças, legumes e cereais.

Antioxidantes e a musculação

Para os praticantes de musculação, o consumo de alimentos ricos em antioxidantes são mais que necessários. Por mais que o atleta não tenha contato com outros fatores que possam causar radicais livres, o treino intenso pode ser um fator para a ocorrência do estresse oxidativo. Como os músculos são feitos primordialmente de proteínas, a propensão de causar problemas a esse tecido, com o aparecimento de radicais livres produzidos principalmente pelo treino intenso, é preocupante. Devido a isso, os praticantes de musculação devem ser mais atentos à alimentação, adicionando alimentos ricos em antioxidantes.

Entre os alimentos, podemos citar:

Frutas cítricas: Laranja, limão, tangerina. São ricas em vitamina C e, além de proteger o organismo de radicais livres, melhoram o sistema imunológico, combatendo vários problemas, como a gripe. Em outro artigo aqui no Treino Mestre, damos maior ênfase a vitamina C nos alimentos e em forma de suplementos usados como antioxidante.

Linhaça: Além de prevenir doenças cardiovasculares, é rica em ômega 3, apresentando, ainda, ação vasodilatadora.

Uva: O suco integral dessa fruta é rico em resveratrol, antioxidante excepcionalmente presente na casca da uva. Ele literalmente expulsa os radicais livres do organismo.

Oleaginosas: Amêndoas e nozes, ricas em gordura insaturada. Além disso, têm vitaminas e minerais em sua composição. Previne o câncer e outras doenças.

Para adicionar os antioxidantes a sua alimentação, converse com um nutricionista. Ele saberá quais tipos de alimentos que têm mais antioxidantes, em qual quantia e em qual horário do dia você necessita mais desse tipo de alimento. Sempre tenha uma alimentação balanceada, beba muito liquido e faça exercícios físicos diariamente.

por Raquel Torres Costa Bressan Redatora formada em Letras pela Universidade Federal de Viçosa.

Fonte: Treinomestre

Sair da versão mobile